Os abusos do coaching no Brasil


A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da Língua Portuguesa sobre o tema “Os abusos do coaching no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

 

TEXTO 1

A banalização do coaching

O ex-presidente da ICF no Brasil, Jorge Oliveira, critica o uso indiscriminado do coaching, alfineta os coaches por oportunidade e revela as tendências nesse mercado.

Um setor que não para de crescer. Entre sérios e oportunistas, o universo do coaching já soma mais de 40 000 profissionais (embora esse não seja o termo correto, já que não existe uma profissão regulamentada no setor) no mundo todo.

Os Estados Unidos representam a maior fatia, onde a atividade já movimenta mais 2,5 bilhões de dólares por ano. Embora mais tímido, o crescimento no Brasil é bastante acelerado. Estima-se que entre 2010 e 2014 houve um aumento de 300% no número de coaches ativos no país.

A explosão tem um lado negativo. À medida que aumenta o número de pessoas atuando como coaches, aumenta também a confusão sobre sua aplicabilidade. Hoje, dependendo de quem vende o serviço, o coaching pode “resolver” um pouco de tudo. E aí é que mora o perigo. Ex-presidente da International Coach Federation (ICF) no Brasil, a maior associação global de coaches, presente em 140 países, o gaúcho Jorge Oliveira faz uma análise desse fenômeno, critica sua banalização e alerta para o problema da ansiedade das empresas e da falta de formação dos coaches. “Quanto menos formação você tem, mais mágico você se acha”, diz.

https://exame.abril.com.br/negocios/a-banalizacao-do-coaching/

 

TEXTO 2

COACHING PODE VIRAR CRIME NO BRASIL

Proposta de iniciativa popular contra o coach no Senado recebeu mais de 20 mil assinaturas e será discutida por parlamentares na Comissão de Direitos Humanos

Uma Sugestão Legislativa que deverá ser discutida por senadores pode levar à criminalização da prática de coaching. A sugestão n° 26, de 2019, foi feita por William Menezes, um cidadão de Sergipe, por meio da plataforma de participação legislativa e-Cidadania. Como alcançou número suficiente de assinaturas, vai tramitar por uma Comissão do Senado.

A ideia legislativa foi publicada no dia 15 de abril. Na descrição da proposta, Menezes escreveu que “se tornada lei, não permitirá o charlatanismo de muitos autointitulados formados sem diploma válido”. Ele ainda escreveu que a proposta contra o coaching quer proibir “propagandas enganosas como ‘reprogramação de DNA’ e ‘cura quântica’, que desrespeitam o trabalho científico e metódico de terapeutas e outros profissionais das mais variadas áreas.”

Em apenas oito dias, a proposta recebeu mais de 20 mil apoios, número necessário para que ela virasse uma sugestão e fosse encaminhada para a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). O presidente da comissão é o senador Paulo Paim (PT/RS), que designou na quarta-feira, 8, o senador Eduardo Girão (PODE/CE) para a relatoria. Ele, no entanto, devolveu a matéria para ser designada a outro relator.

Por meio de nota, a secretaria de apoio à CDH disse que o coaching é praticado por diversos profissionais, tais como professores, advogados e outros. “No entanto, como em toda área de atuação do ser humano”, continua a nota, “existem pessoas bem e mal intencionadas, ou sem a perícia necessária para atuar em determinada área, inclusive regulamentada, fazendo o mau uso do coaching. Desta forma, a regulamentação, ou não, desta prática profissional deve ser debatida de forma democrática pelo parlamento, considerando seus bons e maus usos.”

https://revistapegn.globo.com/Noticias/noticia/2019/05/coaching-pode-virar-crime-no-brasil.html]

 

TEXTO 3

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