A necessidade da democratização do lazer no Brasil


A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da Língua Portuguesa sobre o tema “A necessidade da democratização do lazer no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

 

TEXTO 1

A ocupação de espaços públicos, como se sabe, é estratégia primordial para melhorar a qualidade de vida nas cidades. Pessoas nas ruas tornam a cidade mais segura, mais viva e mais democrática. E quando esses espaços são receptivos à realização de atividades culturais o resultado é ainda melhor. Praças, parques, bibliotecas, teatros e outros equipamentos de lazer e cultura ajudam a moldar o perfil de uma cidade. E quando a sociedade abraça esta causa, todos ganham. A cidade fica mais viva e o povo fica mais culto e feliz.

Portanto temos de destacar a importância de, cada vez mais, reforçar ações e medidas de incentivo à ocupação das cidades. Será somente com a participação plural, em todos os espaços públicos, que teremos uma cidade mais democrática, participativa e desenvolvida.

http://www.mauriciodenassau.edu.br/artigo/exibir/aid/721/cid/1/fid/1

 

TEXTO 2

Desigualdades no acesso à produção cultural:

Entretenimento: a minoria dos brasileiros frequenta cinema uma vez no ano. Quase todos os brasileiros nunca frequentaram museus ou jamais frequentaram alguma exposição de arte. Mais de 70% dos brasileiros nunca assistiram a um espetáculo de dança, embora muitos saiam para dançar. Grande parte dos municípios não possui salas de cinema, teatro, museus e espaços culturais multiuso.

Livros e Bibliotecas: o brasileiro praticamente não tem o hábito de leitura. A maioria dos livros está concentrados nas mãos de muito poucos. O preço médio do livro de leitura é muito elevado quando se compara com a renda do brasileiro nas classes C/D/E. Muitos municípios brasileiros não têm biblioteca, a maioria destes se localiza no Nordeste, e apenas dois no Sudeste.

Acesso à Internet: uma grande porcentagem de brasileiros não possui computador em casa, destes, a maioria não tem qualquer acesso à internet (nem no trabalho, nem na escola).

Profissionais da Cultura: a metade da população ocupada na área de cultura não tem carteira assinada ou trabalha por conta própria.

Fonte: http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/culture/culture-and-development/access-to-culture/. Acessado em 08/02/2019.

 

TEXTO 3

Antes do texto Constitucional de 1988, o lazer era considerado um assunto supérfluo e não digno de proteção legal. O primeiro passo para a conquista do lazer, enquanto direito constitucional, foram as greves operárias na luta por “tempo livre”, elemento essencial para si. Devido ao momento conturbado de fim de governo militar, sob os olhos das “Diretas já”, a Assembleia Constituinte teve que lidar com realidades sociais novas, como a industrialização no Brasil e suas consequências, como o êxodo rural, que, à falta de um planejamento prévio, inchou as cidades, prejudicando a moradia, serviços básicos, trabalho e mobilidade urbana (dentre outros).

Portanto, o lazer passou a ser uma garantia constitucional, enumerada no rol dos direitos sociais, ocupando o artigo 6º da Constituição Federal de 1988. Esta localização na Carta Magna justifica-se pela intenção do legislador constituinte de associar o lazer como retribuição do trabalho, associando-o ao mesmo. O constituinte não restringiu o lazer como direito fundamental do trabalhador, e ratificou seu cabimento geral no artigo 227, em que abrange a obrigação do Estado à família e à sociedade, no sentido de propiciá-lo à criança, ao adolescente e ao jovem, ressaltando a “absoluta prioridade” na prestação.

Fonte: http://publicadireito.com.br/artigos/?cod=072e81e77edf6f73

 

Instruções:

  • O texto deve ser escrito à tinta e em até 30 linhas.
  • A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

 

Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:

  • tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”;
  • fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo;
  • apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.

 

 

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