A necessidade de integração social da pessoa com síndrome de down no Brasil


A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da Língua Portuguesa sobre o tema “A necessidade de integração social da pessoa com síndrome de down no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

 

TEXTO 1

Segundo a Organização das Nações Unidas, o dia 21 de março é celebrado por 193 países ao redor do mundo com eventos para conscientizar a população e promover a inclusão dos portadores. A data faz alusão à trissomia do cromossomo 21, que é a alteração genética característica da síndrome.

A ciência ainda não consegue explicar por que, na fase embrionária, alguns indivíduos passam a ter 47 cromossomos no lugar dos 46 que se formam normalmente. Esse material genético extra provoca uma série de alterações que variam de pessoa para pessoa, mas que preservam algumas características comuns, como olhinhos puxados, flacidez muscular, desenvolvimento físico e mental mais lento.

Um exame de ecografia feito entre a 11ª e a 13ª semana de gestação, chamado de Translucência Nucal, pode detectar sinais de que o bebê tem Síndrome de Down. Muitas mães, no entanto, só descobrem que seus filhos têm essas características depois do parto. Geralmente, a notícia causa espanto, medo, dúvidas. Algumas passam por um período de tristeza denominado “fase de luto”. Aos poucos, aceitam a nova realidade e começam a busca por oferecer aos seus filhos o melhor que podem em termos de estímulos, desenvolvimento e qualidade de vida.

Fonte: http://www.informamais.com.br/Site/Paginas/21-de-marco-e-o-Dia-Internacional-da-Sindrome-de-Down/1096

 

TEXTO 2

O portador da síndrome de down é capaz de compreender suas limitações e conviver com suas dificuldades, “73% deles tem autonomia para tomar iniciativas, não precisando que os pais digam a todo momento o que deve ser feito.”. Isso demonstra a necessidade/possibilidade desses indivíduos de participar e interferir com certa autonomia em um mundo onde “normais” e deficientes são semelhantes em suas inúmeras diferenças. Como se sabe, o referencial de pessoas que vivem segregadas acarreta o desenvolvimento de sentimentos preconceituosos, aumentando a visão de mundo estereotipado. Neste contexto, a escola especial priva esses indivíduos de expandir suas relações sociais e impede que seus esforços intelectuais cresçam. O portador da síndrome de down, e todo aquele com necessidades especiais, precisa antes de mais nada pertencer à sociedade, ser parte integrante e respeitado em suas limitações e alcances. Por outro lado, “…atualmente, no ensino regular, a criança deve adequar-se à estrutura da escola para ser integrada com sucesso. O correto seria mudar o sistema, mas não a criança. No ensino inclusivo, a estrutura escolar é que se deve ajustar às necessidades de todos os alunos, favorecendo a integração e o desenvolvimento de todos, tenham NEE ou não”.

Fonte: http://www.profala.com/artsindrome8.htm

 

 

 

TEXTO 3

Alguns Dados Estatísticos

O Brasil tem 300 mil pessoas com a Síndrome de Down. As informações são do pediatra e geneticista Zan Mustacchi, chefe do Departamento de Genética do Hospital Estadual Infantil Darcy Vargas e responsável pelo tratamento de 20% da população com a síndrome no país. Em 1959, quando a caracterização genética foi descoberta por Jérôme Lejeune, a expectativa de vida da criança era de apenas 15 anos. Após o desenvolvimento de tratamentos adequados, atualmente, os deficientes intelectuais podem chegar a 70 anos.

Segundo Mustacchi, as chances de uma mulher com a Síndrome de Down gerar um filho com a mesma alteração genética é de 50%. Ainda de acordo com ele, pelo menos metade dos embriões com Down não chega a nascer e terminam em abortos espontâneos. No Brasil, cerca de cinco mil crianças nascem com a síndrome a cada ano. Na América do Sul, um bebê com Down nasce entre 600 crianças nascidas vivas.

Estima-se que em 20% a 30% dos casos, o cromossomo 21 extra resultou de divisão celular falha no espermatozoide (ou seja, o cromossomo extra é derivado do pai) e que em 70% a 80% dos casos o cromossomo extra vem da mãe.

http://sindromededown3c.blogspot.com/2012/05/alguns-dados-estatisticos.html

 

Instruções:

  • O texto deve ser escrito à tinta e em até 30 linhas.
  • A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

 

Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:

  • tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”;
  • fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo;
  • apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.

 

 

Instruções Redação

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