O necessário equilíbrio entre a mão de obra humana e a tecnologia: desafios para a classe trabalhadora


A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da Língua Portuguesa sobre o tema “O necessário equilíbrio entre a mão de obra humana e a tecnologia: desafios para a classe trabalhadora”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

 

Texto I

Texto II

O diretor do Centro para negócios Digitais do instituto de Tecnologia de Massachusetts, Erik Brynjolfsson, criou uma polêmica que vem repercutindo desde julho entre os maiores especialistas em tecnologia e trabalho do mundo ao afirmar que, nos Estados Unidos, a tecnologia está eliminando empregos em uma velocidade maior do que os está criando.

Em um de seus estudos, publicado pela edição de julho/agosto da MIT Technology Review, Brynjolfsson relaciona, em um gráfico, a produtividade (quantidade de valor gerado por unidade de horas trabalhadas) com o número de novos empregos originados pela economia americana.

Sua conclusão: desde a Segunda Guerra Mundial até o ano 2000, o ganho de produtividade teve como consequência o crescimento econômico, que demandou mais profissionais. A partir de 2000, a produtividade continuou aumentando ano após ano, mas a velocidade de criação de novos postos de trabalho diminuiu drasticamente.

Brynjolfsson atribui à tecnologia o incremento de produtividade associado à perda de postos de trabalho. As máquinas e os robôs, diz Brynjolfsson, tornaram o trabalho humano eficiente a ponto de substituir por completo os profissionais de algumas áreas em serviços financeiros e jurídicos e em atividades na educação e na medicina.

Disponível em: https://exame.abril.com.br/carreira/os-robos-entram-em-cena/

 

Texto III

Tornou-se uma cantiga comum retratar a automação como uma batalha entre homens e robôs, e de fato há muitas pesquisas indicando que existem perigos para o emprego.

Numa dessas previsões mais terríveis, Carl Frey e Michael Osborne, pesquisadores da Universidade de Oxford, estimaram em 2013 que cerca de 47% dos empregos nos Estados Unidos estavam em risco devido à automação.

No entanto, Frey e Osborne olharam para trabalhos que poderiam ser inteiramente substituídos por máquinas, em vez de atividades ou tarefas, o que levou a dúvidas sobre se o seu método de cálculo era o mais adequado. Em 2016, a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) apresentou uma estimativa muito menor, mostrando que 9% dos empregos nos EUA estavam em risco. Eles fizeram seus cálculos com base em tarefas, ao invés de empregos.

Outro estudo, realizado pela empresa de consultoria McKinsey & Co., focou-se em atividades de trabalho em vez de empregos ou tarefas, analisando duas mil atividades de trabalho em 800 tipos de emprego.

De acordo com McKinsey, 46% das atividades de trabalho atuais nos Estados Unidos têm o potencial de serem automatizadas pela adaptação da tecnologia atual, representando cerca de 2,7 trilhões de dólares em salários.

Mais recentemente, a empresa de contabilidade PwC informou que 38% dos empregos nos EUA poderiam estar em alto risco de automação no início da década de 2030, mais do que no Reino Unido (30%), Alemanha (35%) e Japão (21%).

Uma das descobertas mais notáveis ​​do estudo da PwC foi que o setor financeiro e de seguros dos Estados Unidos era quase duas vezes mais suscetível à automação do que o do Reino Unido (61% dos empregos versus 32%). A PwC atribuiu esta disparidade ao fato de que o nível médio de educação de profissionais financeiros no Reino Unido é muito maior do que nos Estados Unidos. O setor financeiro estadunidense também se concentra mais no mercado de varejo doméstico, onde esses trabalhos são mais rotineiros e automatizáveis.

Acontece que no gerenciamento de riqueza, quanto mais simples a tarefa, mais fácil é que seja assumido por máquinas.

Disponível em: https://www.epochtimes.com.br/o-futuro-trabalho-batalha-entre-o-homem-e-maquina/

 

Instruções:

  • O texto deve ser escrito à tinta e em até 30 linhas.
  • A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

 

Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:

  • tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”;
  • fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo;
  • apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.

 

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