O vício dos jovens em jogos eletrônicos no Brasil


A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da Língua Portuguesa sobre o tema “O vício dos jovens em jogos eletrônicos no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

 

TEXTO 1

OMS classifica vício em games como distúrbio de saúde

vício em videogames é oficialmente um distúrbio. A Organização Mundial da Saúde (OMS), no último sábado, confirmou a nova versão de sua Classificação Internacional de Doenças (ICD-11), o que adicionou o vício em games à sua lista de doenças modernas. O termo oficial usado pela organização é de “gaming desorder”, algo como “transtorno de games”, em tradução livre.

Essa mudança vinha sendo indicada pela OMS há algum tempo. O vício em jogos já havia sido adicionado à listagem de doenças modernas há cerca de dois anos. Na assembleia deste sábado, ocorreu a validação da nova versão da lista de doenças.

A OMS classifica distúrbios do tipo como aqueles causados por “uso de substâncias ou comportamentos viciantes”. Com isso, o vício em games está ao lado de comportamentos como alcoolismo e vício em apostas.

“O vício em games é caracterizado por um padrão recorrente ou persistente relacionado a jogos (‘jogos digitais’ ou ‘videogames’), que pode acontecer online (pela internet) ou off-line”, explica a organização. Entre as características desse tipo de comportamento, estão a falta de autocontrole sobre o ato de jogar e a alta prioridade dada aos jogos, entre outras.

https://epocanegocios.globo.com/Tecnologia/noticia/2019/05/oms-classifica-vicio-em-games-como-disturbio-de-saude.html

 

TEXTO 2

Saiba identificar se seu filho tem vício em jogos eletrônicos

A tecnologia está aí para nos beneficiar em tarefas comuns do dia a dia e em outros aspectos da vida, certo? Depende. Essas vantagens só podem ser sentidas se o uso dos dispositivos digitais e suas ferramentas for moderado. Não à toa, a Organização Mundial da Saúde classificou o vício em jogos eletrônicos como um transtorno mental.

“A dependência de comportamento é muito semelhante à química. Vários hábitos que temos e que fazemos de modo produtivo, saudável, no caso do dependente, ganha características de empobrecimento, escravidão, prejuízo”, explica, ao programa Viver é Melhor, da Boa Vontade TV*, o psiquiatra Aderbal Vieira Junior, coordenador do Ambulatório de Tratamento de Dependência de Comportamento do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes (Proad), da Unifesp.

É fundamental que pais e responsáveis estejam atentos ao tempo em que os jovens e crianças passam em frente a uma televisão, jogando videogame, ou no computador. A brincadeira pode se tornar um problemão.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos realizou uma pesquisa que revelou que 12% dos jogadores entre 8 e 34 anos demonstram sinais de vício em jogos. O estudo foi feito na região de Seattle com pessoas entre 19 e 90 anos.

Daí vem a dúvida: como saber se seus filhos, familiar, amigo ou até mesmo você sofre desta condição ou está apenas empolgado com algum jogo? O primeiro passo é saber identificar os sintomas do distúrbio. Eis aqui os principais:

– Não ter controle de frequência, intensidade e duração com que joga videogame;

– Priorizar jogar videogame a outras atividades;

– Continuar ou aumentar ainda mais a frequência com que joga videogame, mesmo após ter tido consequências negativas desse hábito.

“Um dos critérios de dependência é a disfuncionalidade, isso atrapalha a vida de uma pessoa. Temos uma geração que já vem prejudicada por causa desse relacionamento. Um jogador de videogame patológico deixa de sair com os amigos, de fazer atividade física, de ter mais contato com a família. Tudo é voltado aos jogos eletrônicos”, comenta o coordenador do Ambulatório de Tratamento de Dependência de Comportamento do Proad.

O vício em jogos eletrônicos ainda está associado, de acordo com um estudo feito pela Universidade de Universidade de Bergen, na Noruega, desenvolvido pela psicóloga Cecilie Schou Andreassen, com o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), transtorno obsessivo compulsivo e até com a depressão.

A pesquisa analisou o comportamento de cerca de 23 mil pessoas e foi  publicada na revista da Associação Americana de Psicologia. Você pode ler o trabalho, em inglês, clicando neste link.

Um adolescente viciado em games, completa o dr. Viera Junior, tem “grande atraso escolar, dificuldade de comunicação, conversando apenas no internetês.”

https://www.boavontade.com/pt/tecnologia/vicio-em-jogos-eletronicos-sintomas-e-tratamento

 

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